A Irlanda está se preparando para mais um período dramático de acontecimentos, enquanto luta contra uma onda de infecções por Covid-19.
O Ministro, Taoiseach Micheal Martin respondeu aos temores de muitos sobre o bloqueio total no país, admitindo que “medidas apropriadas” precisarão ser tomadas se os casos continuarem saindo do controle.
O fato é que o principal funcionário de saúde pública do país, oDr. Tony Holohan disse que não há uma única medida que levará à imposição de mais restrições até o momento.
O Dr. Tony insistiu que não há um número definido de casos de Covid ou hospitalizações nas mentes das autoridades que levaria à introdução de regras adicionais.
A notícia ocorre no momento em que a NPHET realizará discussões decisivas na quinta-feira, em meio ao aumento da transmissão do vírus em todo o país.
Fontes na reunião disseram que o CMO disse que não espera recomendar restrições adicionais após a reunião de quinta-feira. Em vez disso, o foco será na avaliação das medidas existentes. O Dr. Holohan disse ao grupo que embora esteja esperançoso, não pode haver garantias, dada a atual trajetória da doença.
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Ele também disse que o teste de antígeno tem um papel a desempenhar. E expressou otimismo em relação aos novos medicamentos antivirais, que estão apresentando fortes resultados, com redução de até 50 por cento nas hospitalizações. No entanto, é improvável que estejam disponíveis para uso aqui até o final de janeiro do próximo ano.
As autoridades de saúde pública examinarão o impacto da introdução de mais restrições, bem como a possibilidade de medidas adicionais antes do Natal.
O oficial médico-chefe disse que vai demorar um pouco para ver o quanto as novas regras terão ajudado a conter a propagação da doença.
Na reunião ele pediu àqueles com sintomas de resfriado ou gripe que se isolem e façam um teste de PCR. Ele pediu também que as pessoas se encontrem ao ar livre ou com as janelas abertas em ambientes fechados. Ele também encorajou as pessoas a usarem uma máscara adequadamente.
O Dr. Tony disse também que mais doses de reforço podem ser necessários no futuro, mas o alto número de casos precisa ser reduzido de imediato.
“Em relação à imunização, precisaremos de estudos longitudinais, que o benefício de um reforço à população dure mais do que a vacinação inicial”, disse.
Fonte: The Irish Times