Miller Pacheco, 29, compareceu ao tribunal de Cork esta noite. Ele foi acusado do assassinato de sua ex-companheira em um apartamento na cidade de Cork na madrugada do dia de Ano Novo.
Cidadão brasileiro, Miller Pacheco, 29, foi levado a uma sessão especial do Tribunal Distrital de Cork na noite de segunda-feira, onde foi acusado do assassinato de Bruna Fonseca no número 5 da Liberty Street, Cork em 1º de janeiro de 2023.
Det Garda Padraig Harrington deu provas de prisão, acusação e cautela.
Às 14h45 de segunda-feira na estação Bridewell Garda na cidade de Cork, Miller disse ao juiz John King, que tem endereço na sala três, número cinco da Liberty St, Cork e em seguida foi acusado de assassinato às 15h51.
Ele disse que Pacheco indicou por meio de um tradutor que entendia a acusação e em resposta disse que “não tinha nada a dizer”.
O acusado, que compareceu em tribunal com uma camisa preta de gola redonda, calças de treino pretas e tênis pretos, contou com a ajuda de um tradutor português durante a breve audiência judicial.
Ele não foi obrigado a falar durante a audiência.
Veja Também
- Aumento do salário mínimo é parte de medida do Orçamento 2023 anunciada em setembro de 2022
- Corpo de brasileira foi encontrado em apartamento na cidade de Cork após ser espancada e estrangulada
- Com os preços da Apple no Brasil muitos se perguntam: Vale a pena comprar iPhone nos EUA ou na Europa?
O sargento Pat Lyons pediu que o acusado fosse mantido sob custódia na prisão de Cork para comparecer perante o tribunal novamente por meio de uma chamada de vídeo no próximo dia 9 de janeiro.
O juiz King então manteve o acusado sob custódia. A fiança não está disponível no tribunal distrital no caso de uma acusação de homicídio.
A advogada de Miller, Aoife Buttimer, pediu que seu cliente recebesse todos os cuidados médicos necessários e apropriados sob custódia.
O juiz responsável disse que isso seria tratado como parte do processo de triagem médica na chegada à prisão.
A Sra. Buttimer disse que seu cliente estava trabalhando, mas com baixa renda, com isso recebeu assistência jurídica gratuita.
Três membros da família de Bruna Fonseca e um amigo se sentaram no fundo da sala do tribunal para o processo, acompanhados e apoiados por um oficial de ligação familiar da Garda.
Relembre o caso
Bruna foi encontrada morta no domingo depois que os Gardas foram chamados para o número cinco da Liberty St, no coração da cidade de Cork, por volta das 6h30.
A Garda a encontrou a brasileira inconsciente no apartamento sobre o Picasso Hair Studio, onde, apesar dos esforços de reanimação, ela foi declarada morta no local.
O primo de Bruna, Denis Palhares, disse que sua família e amigos em seu país, o Brasil, estão inconsoláveis.
“Ela era a prima favorita de todos os primos”, disse ele, falando de sua casa em Formiga, onde ela nasceu e foi criada.
“Ela também era a sobrinha mais amada pelos tios e tias e era a filha que era a melhor amiga de sua mãe.
“Bruna tinha um jeito e era adorada por isso.
“Ela sempre foi muito prestativa com os outros e sempre foi admirada por sua humildade e seu jeito doce de ser.”
Acrescentou que a ex-bibliotecária de 28 anos sempre teve “um sonho de viver em outro país”, e escolheu a Irlanda onde vivia desde setembro do ano passado.
Andressa Nunes, 26 anos, natural do sul do Brasil, mas que mora e trabalha na Irlanda há três anos, compareceu à mesma festa de Réveillon no Cork’s Oyster Tavern na noite de sábado como Bruna, juntamente com um grande contingente de comunidade brasileira.
Andressa disse que estavam todos em choque.
“É muito difícil para nós entendermos”, disse ela.
“Como eu, ela veio para a Irlanda para estudar, para melhorar o inglês, para tentar uma vida melhor.
Fonte: The Irish Times