Marília Mendonça (26) e outros quatro passageiros morreram em um acidente de avião nesta sexta-feira (5 de novembro), por volta das 15h30. A cantora sertaneja estava voando para show em Caratinga (MG).
A aeronave, bimotor Beach Aircraft C90A, saiu de Goiânia às 13h05 e caiu em um trecho da BR-474, próximo à Serra da Piedade da Caratinga, a 11 km do centro da cidade.
Ao todo, cinco pessoas fizeram parte do vôo – a cantora, dois orientadores, piloto e co-piloto. As mortes foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ao G1. Ainda não há causa provável para o acidente.
No acidente, o bimotor C90A colidiu com um curso d’água, o que acabou estabilizando a aeronave. Segundo a Rádio Caratinga, há um cheiro forte de combustível no local. O Corpo de Bombeiros confirma que não há risco de incêndio ou submersão da aeronave.
Horas após o acidente, a assessoria de imprensa havia confirmado ao UOL que a cantora havia sido resgatada com vida – informação não verificada pelo Corpo de Bombeiros. Antes do vôo, Marília Mendonça publicou em suas redes sociais.
O avião que transportava Marília Mendonça estava em boas condições.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião envolvido no acidente de Marília Mendonça estava em condições normais de operação comercial. O voo foi fretado pela própria cantora à PEC Aviação, empresa de táxis aéreos, que confirmou a propriedade do avião. A instituição não se pronunciou sobre o assunto.
O modelo, um Beechcraft King Air C90A, é um biplano de 1987, com capacidade para piloto, copiloto e cinco passageiros. A aeronave tinha capacidade de carga de 4.580 kg e autonomia para viagens interestaduais de até 2.300 km.