MEP irlandês pede rejeição na compra de carne bovina brasileira por ser de baixa qualidade

O eurodeputado irlandês do Grupo Sul, Billy Kelleher, apelou ao Governo irlandês para “se comprometer categoricamente a opor-se” ao acordo comercial do MERCOSUL entre a União Europeia e o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O membro do Fianna Fáil e do Renew Europe chamou de um acordo que é “ruim para o planeta e ruim para os agricultores irlandeses”, que seria “além do absurdo” para a Irlanda apoiar.

O MEP (Membros do Parlamento Europeu), Kelleher disse: “Isso facilita a destruição da Floresta Amazônica e o despejo forçado de populações indígenas para permitir que o Brasil produza centenas de milhões de gado para serem transportados através do Atlântico para os mercados europeus”

Keller afirma que o negócio é dirigido pela Alemanha, que deseja utilizar o negócio para permitir que os fabricantes de automóveis alemães vendam seus carros na América do Sul.

O acordo também vai contra o principal programa alimentar da UE, a Estratégia Farm to Fork, que visa incentivar a agricultura sustentável local.

“Ninguém jamais me convencerá de que a carne bovina brasileira, que é de baixa qualidade por ser alimentada com capim, será igual à carne irlandesa”, disse Keller.

“O Mercosul veria os mercados da UE inundados com carne bovina barata e de baixa qualidade do Brasil em um momento em que os produtores domésticos de carne já estão sob pressão.

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O Dáil votou contra o acordo em julho de 2019 com uma contagem de 84 a 46 votos, com os TDs do Fianna Fáil votando a favor do texto que afirmava que a moção deveria ser vinculativa para todos os futuros governos.

“Os ministros e TDs do meu partido devem olhar para o que votaram a favor em 2019 e permanecer fiéis a essa posição enquanto estiveram no governo”, continuou.

“Os acordos comerciais são, em geral, muito positivos. Tenho defendido e apoiado sistematicamente outros acordos comerciais da UE porque o comércio livre é positivo. No entanto, o MERCOSUL é um negócio ruim para o nosso planeta e para os nossos agricultores. O governo deve rejeitá-lo. ”

Fonte: agriland.ie

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